Voltamos sempre à água, ou nunca nos afastamos dela. Por vezes, precisamos de nos aproximar para ouvir que história tem para nos contar com a sua infinita sabedoria. Em TÁBUA DAS MARÉS, o público entra para criar um espaço sonoro, mas o cosmos que aqui se cria tem de ser intrigante, apelativo.
Também como um instinto primitivo, CURRAL parte de um exercício de fantasia sobre o real e o imaginado dos animais. Que vozes teriam se as pudéssemos recriar? Com uma partitura vocal composta por habitantes da Colina (crianças de todo o mundo e os seus pais), esta peça musical presta provas num local de Lisboa onde houve sempre uma forte presença animal.
TÁBUA DAS MARÉS
Instalação sonora
Fernando Mota
Portugal
Um solo/instalação participativa em torno do movimento e musicalidade da água e do seu simbolismo para várias culturas. O público será convidado a criar um espaço sonoro a partir da amplificação e manipulação do som da água, e da sua passagem e contenção por diferentes objetos. Tábua de Marés baseia-se na mitologia hindu e na etimologia de Narayana, associada ao oceano infinito que move o homem.
CURRAL
Música
Margarida Mestre
Portugal
Curral é uma partitura vocal com habitantes da Colina: crianças de todo o mundo e os seus pais. Na Idade Média, o Campo de Santana era um arrabalde da cidade, o “alto da caganita”, um imenso curral onde pastavam os animais que alimentavam Lisboa. Primeira Praça de Touros e Campo inovador de ciência, com os seus biotérios de cobaias, é hoje jardim de patos, galos, gansos e tartarugas. Curral propõe-se refletir sobre os animais em vários tempos da História e em diferentes pontos do globo. Que voz terão os animais reais e os imaginados, quando chamados a prestar provas das suas vidas?
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NOTA: ENTRADAS CONDICIONADAS À LOTAÇÃO DAS SALAS. ALGUNS EVENTOS EXIGEM INSCRIÇÃO PRÉVIA. PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA PODEM TER ACESSO CONDICIONADO: POR FAVOR, CONTACTAR A ORGANIZAÇÃO.
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